Senado perto de federalizar a Rota Caminhos da Neve

A Rota Caminhos da Neve, também denominada rodovia Cesar Martorano, entre São Joaquim à Bom Jesus vai integrar as BR 285, em Bom Jesus e a BR 282, em Bom Retiro.

Encurta aproximadamente em 120 km a distância entre São Joaquim e Gramado, criando um caminho mais curto entre Gramado e Florianópolis, unindo a Serra Gaúcha e Serra Catarinense e impulsionando a economia de vários municípios que fazem divisa com a Rota Caminhos da Neve.

Projeto do deputado Alceu Moreira(MDB-RS) já aprovado na Câmara, entrou  na pauta do Senado para ser votado, nesta semana,  a federalização da Rota Caminhos da Neve. Inclui, ainda,  a construção de uma ponte sobre o Rio Pelotas, principal empecilho para o trafego de veículos nesta região do nordeste gaúcho com o planalto catarinense.

O autor do projeto, deputado Alceu Moreira(PMDB), conta com o apoio da senadora Ana Amélia(PP-RS) e do Senador Dário Berger(MD-SC), Relator no senado,  apresentado na sessão ordinária da última quarta-feira(21). Volta, agora, para votação pelo plenário do senado.

Senador Dário Berger(E), e a Senadora Ana Amélia e o deputado Alceu Moreira  autor do Projeto que vai à votação pelo plenário do Senado, nesta semana

 

Rota Caminhos da Neve

O trecho em questão para a Federalização pelo Senado e pelo Governo Federal, será do entroncamento da BR 285 com a Rota Caminhos da Neve, sendo 40 km., até a famigerada Ponte do Rio Pelotas, a construção da ponte  e daí se segue ando por São Joaquim, Urubicí e Bom Retiro, na BR 282 em Santa Catarina. De São Joaquim ao Rio Pelotas, já existe alguns quilômetros de asfalto por iniciativa do governo catarinense.

Federalização

A Federalização e construção dessa estrada criaria um novo corredor turístico entre Bom Retiro, Urubicí, São Joaquim (SC) à Bom Jesus, São José dos Ausentes, Jaquirana, Cambará do Sul, São Francisco de Paula, Canela e Gramado, de onde facilmente se chega a região de Caxias do Sul e dos Vinhedos, em Bento Gonçalves.

Geoparques

Por mobilização do Secretário de Turismo de SC, Leonel Pavan e do Secretário da mesma pasta no RS, Vitor Hugo, houve reunião com representante da Unesco no Brasil para incluir “os Canyos Verdes da América do Sul” no roteiro de Geoparque da Unesco. Na prática isso é um impulso para trazer um grande movimento de turistas estrangeiros à região montanhosa do Sul do Brasil.

Os turistas irão descobrir os Canyons Verdes da América do Sul, pois trata-se de uma região inóspita com um dos maiores potenciais turísticos do país. A conclusão desta obra é estratégica pode se mostrar a cara de um novo Brasil.

Argentinos

Analisando-se apenas o fluxo de Argentinos que se utilizam da entrada de São Borja (RS), seguindo direto por Vacaria na BR285 até o litoral brasileiro, haverá uma economia de mais de 5,2 Milhões de quilômetros. A Rota Caminhos da Neve também se integra com a Serra do Avencal, e do ão, em Urubicí e Bom Retiro. A ligação Urubicí-Grão Pará a pela serra do  Corvo Branco, ou por Bom Jardim, pela Serra do Rio do Rastro, ligando Bom Jardim da Serra-Orleans, que  ofereceria novas opção de o ao litoral Catarinense.

Empreendimentos

Com a Rota Caminhos da Neve inúmeros novos empreendimentos surgiriam nos Campos de Cima da Serra e na Serra Catarinense onde haverá grande impulsão econômico com a visitação dos hermanos. A Rota cria um novo corredor turístico integrando vários municípios como: Bom Retiro, Urubici, São Joaquim, Bom Jesus, Jaquirana, São Francisco de Paula, Cambará do Sul, São José dos Ausentes, Canela, Gramado, Caxias do Sul, Bento Gonçalves e Nova Petrópolis, municípios que já expoloram seu com grande potencial turístico.

Fluxo de produtos

A produção de maças e uvas na Serra Catarinense e a produção de maçãs do Rio Grande do Sul se utilizam das câmaras frias de São Joaquim e Vacaria para estocagem da maça. A produção da Madeira de Bom Jesus, Jaquirana, São José dos Ausentes e Cambará, terá uma economia significativa na logística considerando a industrialização em Correia Pinto ou Curitibanos. O processamento do Arroz do Vale do Araranguá chegará a Serra Catarinense e ao Oeste Catarinense por um caminho mais curto.

BR 285

O pequeno trecho de pouco mais de oito quilômetros que ainda separa RS, SC, Argentina e Chile, através da estrada que começa em São Borja, na divisa com a Argentina, não é um problema só dos municípios que se integram ao longo da rodovia, iniciada há mais de 40 anos. É um problema do sul do país. No trecho catarinense, mais conhecido como Serra da Rocinha, as obras estão bastante adiantadas.

O presidente do Corede-Conselho de Desenvolvimento Regional dos Campos de Cima da Serra Alessandro Dalla Santa, afirma que “só a união de todos poderia influenciar parlamentares que podem injetar emendas parlamentares, ao longo de 2018, para liberação dos recursos necessários, R$ 76 milhões para a conclusão da estrada que liga Argentina ao oceano atlântico no sul do país. São apenas 8.3 quilômetros e a construção de uma ponte sobre o Vale do Rio das Antas”.

Já o trecho entre a BR 285 e a BR 282 só a Federalização pode impulsionar o desenvolvimento da região sul do Brasil.

Artur Hugen/Fotos Artt Brand

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