Jeito – Por Henrique Córdoava 2z6130

Cada um tem o seu jeito E cada jeito tem a sua história. O que muitos têm feito, Trago bem claro na memória. A menina faceira, roda a saia E espia o jeito de quem a vê De jeito que o cabelo caia Em frente à câmera de tevê. Na cama, com o jeito de feto, Dorme serena à espera da dama, Que a acorda com muito afeto, Para o dia consagrar ao que ama. A cama plana, sem jeito de ventre, Não envolve a calma adolescente, Do jeito da película transparente, Com o líquido germinal da semente. O toucador a recebe com bocejos, Nua, do jeito mesmo que nasceu; Feitas as abluções, com gracejos, Parte com jeito de querer himeneu. Ao amarrar o cordão do seu belo tênis, Levanta a perna alva e roliça ao banco, O menino, jeito de homem, de ereto… Olha aos lados e sente o rosto branco. À noite, bem ao jeito de altiva princesa, Vestida de branco, salto alto e cabelo solto, Com provocante sorriso dirige-se à mesa, Para o diário festim vital em alegria envolto . 1bf

1 COMENTÁRIO 2h6o36

Deixe uma respostaCancelar resposta 5a6s6e

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.