
O claro e lamentável empobrecimento da atividade política em nosso grande e rico País reflete-se na qualidade daqueles que exercem funções públicas, em razão de mandatos eletivos, principalmente. Já elegemos, recentemente, à Presidência da República um líder sindical que nos enganou, detraiu a sua classe em nome dela mesma e sistematizou a mais nefanda e espúria relação corrupta entre instituições públicas e privadas. 3a476k
Condenado por duas vezes, em duas instâncias jurisdicionais, após algum tempo de reclusão, viajou para o exterior e, de lá, afoitamente, se arroga o direito de opinar sobre atual gestão do Estado Nacional, na mais eloquente e real demonstração de que o Supremo Tribunal Federal, com sua atual composição, tem assegurado a impunidade a corruptos, sem abandonar os arroubos de autoridade incorruptível e arrogância imperial, reconhecidos por todos como espelho de indigência jurídica patética.
Não se diga, contudo, que o nosso supremo órgão jurisdicional é totalmente carente de membros preparados, honrados e laboriosos. Não. No STF militam alguns juristas dignos da inteira confiança dos brasileiros. Infelizmente, eles não formam a maioria. Esta é política e fiel ao PT, que desastrou, incontestavelmente, a Nação.
Já elegemos e reelegemos à mais alta magistratura do País, uma mulher incapaz de articular, com sentido, uma frase completa, mas capaz de assegurar o prosseguimento das ações corruptas e corruptoras de seu antecessor. Foi defenestrada pela inspiração do povo que foi às ruas exigir decoro da classe política então deteriorada.
Agora, elegemos um reformado Capitão do Exército Nacional e ex-Deputado Federal para chefiar o Poder Executivo da União, com o objetivo de estancar a sangria do Erário provocada pela corrupção sistêmica implantada na istração pública pelos seus antecessores. Bastou o eleito praticar o que se propôs a fazer, sem abdicar de ser o que é, para que os prejudicados se levantassem contra ele por mil modos e maneiras, inclusive com a manipulação midiática de inocentes úteis, ou dos pretendentes inúteis.
Com apenas 1(hum) ano e três meses de mandato, Jair Bolsonaro foi transformado em alvo da mais feroz oposição de parte considerável da grande mídia brasileira, do Congresso Nacional e até do Supremo Tribunal Federal. É, hoje, um Presidente isolado, em razão do que faz e atacado, em razão do que não faz. É atacado por cumprir o que prometeu em campanha, sito é, acabar com a corrupção, que derruiu os alicerces da Nação e atacado porque não recua a um ado nefasto.
Enquanto isso, em momento de crise sanitária, que se alastra e ameaça a devastar todas as regiões do imenso Brasil, surge uma nova liderança política nacional, na pessoa de Luiz Henrique Mandetta, atual Ministro da Saúde. Ele se mostra como um profissional competente, como um homem sereno, humilde, simpático, frio na execução de suas tarefas, racional e consciente da grandeza e importância de seu papel histórico.
Neste instante, a mídia inescrupulosa tenta contrapor o líder que aflora ao líder que o escolheu para o seu Ministério e faz com que Mandetta, tal como Moro, se recolha às sombras, porque conhece a personalidade de seu Chefe, que não aceita confrontação. Fora do Governo Federal, desponta como protagonista no combate ao coronavírus o Governador de São Paulo, João Dória, franco e declarado candidato à sucessão de Jair Bolsonaro.
Dória, diga-se Erário paulista, sem maiores problemas com a mídia, dela recebe a cobertura compensatória das liberações governamentais e, ao mesmo tempo, fustiga Bolsonaro, candidato à reeleição.
O comportamento de Dória não demorou a fazer com que Caiado, Governador de Goiás, político honesto e também candidato à sucessão de Jair, a pretexto de um pronunciamento deste, maliciosamente interpretado e repercutido pela mesma mídia irresponsável, despeja suas ambições políticas no Judas do momento, prematuramente feito boneco e dependurado a postes para malhação.
Some-se aos combatentes pelo futuro, um dos mais precoces, Rodrigo Maia, e teremos a transbordar o caldeirão – composto por partidos políticos de oposição, interesses empresariais contrariados e ambições classistas espúrias não atendidas -, mexido pela desdentada e encarquilhada bruxa do golpe. Não sei quem, realmente, está preocupado com a salvação dos idosos e doentes… Mas, sei quais estão preocupados como o poder e suas benesses.
Divagações de um senhor que pelo ado, conhecimento, por ter vivido e, ativamente participado das mazelas políticas, poderia ser menos tendencioso, demagogo, pra ser mais exato.
Não há honestidade dirigida ou só o meu lado presta, o outro lado é podre e não serve ou não pode servir a quem o cidadão autor do artigo, acha que ainda lhe segue.
Óbvio que se estivesse no parlamento quando do golpe do impedimento da Presidente Dilma, a quem desrespeita preconceituosamente por sua condição de gênero e pelas sequelas na fala deixadas pelas torturas sofridas nos governos onde, bionicamente fora vice-governador, portanto filho da ditadura que é, com certeza teria dito sim, só não sei se exaltaria Ustra também.
Então não me estranha a posição de momento, mas acho, só acho, que quando o ado condena, mais comedimento nos discursos de ódio e oportunistas, poderiam ser considerados.
É a minha opinião.