
O dólar fechou em forte alta de 0,92%, a R$ 5,7610, maior patamar desde 2021. 632x5x
As expectativas para o corte de gastos a ser anunciado pela equipe econômica do governo fizeram pressão sobre a moeda brasileira. Apesar do mercado enxergar essa medida com bons olhos, a falta de anúncios concretos ainda provoca incertezas.
De acordo com Elson Gusmão, diretor de câmbio da Ourominas, o mercado esperava que o pacote fosse divulgado nesta segunda-feira ou durante a terça-feira. No entanto, a falta de anúncios por parte do governo provocou certa frustração nos investidores.
— Quando o governo fala que depois das eleições municipais iria divulgar esse pacote de gastos, acabou deixando o mercado à espera dessa sinalização. [Mas] até o momento não há nenhuma sinalização e acaba sendo uma quebra de expectativa.
O dólar voltou a acelerar a alta no final desta tarde. Às 16h23, a moeda subia 0,99%, a R$ 5,7646.
— Ele (Lula) está pedindo informações e estamos fornecendo. Não tem uma data. Estamos avançando na conversa, estamos falando com o Planejamento — afirmou, acrescentando que os números só serão apresentados com a decisão tomada.
O dólar ou a subir novamente no início da tarde desta terça-feira. Às 12h30, a moeda tinha alta de 0,17%, a R$ 5,7179.
Apesar disso, a moeda opera bem longe da máxima do dia, em R$ 5,7375. Lá fora, o relatório Jolts, divulgado pelo Departamento do Trabalho dos EUA, mostrou uma desaceleração no número de vagas de trabalho abertas nos EUA entre agosto e setembro.