Número de casos de Sífilis preocupa profissão saúde na Serra Catarinense

Segundo dados da Regional de Saúde de Lages, que atende também outros municípios serranos, a região é a segunda no estado em investigação de casos de sífilis congênita, com 570 casos. Casos de 2018 a 2024, ficando atrás somente da regional de Florianópolis e região, com 1024 casos em investigação. No caso da região serrana, Lages é a cidade que lidera os números de investigação e notificação de casos de sífilis.


Os profissionais de saúde destacam que, além da falta de conhecimento sobre a doença, há um relaxamento nas práticas de prevenção, como o uso de preservativos.

A doença pode ser adquirida ou congênita. A forma mais comum de contrair a sífilis adquirida é durante uma relação sexual sem preservativo. Já a transmissão congênita é quando a bactéria a da mãe para o bebê, durante a gravidez ou parto.

Em entrevista ao repórter Evandro Gioppo, a médica infectologista Roberta Letti alerta para os números e os cuidados com a doença.

“Nos últimos seis anos foram notificados 939 casos de sífilis em gestantes em Lages, sendo 65 casos neste ano de 2024. Também foram notificados 392 casos de sífilis congênita nesses últimos seis anos e 21 esse ano em Lages. A sífilis adquirida teve notificação de 2.763 casos em Lages nos últimos seis anos e 355 esse ano. Lages é a cidade da Serra Catarinense com o maior número de casos de sífilis.”, explica a Dra.

Lages tem intensificado as campanhas de conscientização e testagem, buscando reverter essa tendência de alta. Unidades de saúde oferecem testes rápidos e gratuitos para a população, além de orientações sobre prevenção e tratamento.

A Secretaria de Saúde de Lages também reforça a importância de se buscar atendimento médico ao menor sinal de sintomas, que podem incluir lesões na pele, febre e mal-estar. O tratamento é simples e eficaz quando iniciado precocemente, mas o diagnóstico tardio pode levar a complicações graves, como danos neurológicos e cardiovasculares.

Com informações: Rádio Clube

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