
Chuva forte no Rio Grande do Sul prolonga situação de calamidade que já dura quase um mês. Em Porto Alegre, até bairros que não tinham ficado alagados na primeira enchente foram atingidos. 5v26
Um grande volume de chuva previsto pelo menos desde segunda-feira (20/5) trouxe de volta às ruas de Porto Alegre uma cena comum nos piores dias da catástrofe ambiental que se abate sobre o Rio Grande do Sul: caminhões e barcos retirando pessoas de pontos isolados pela água.
A precipitação, que começou na madrugada de quinta (23/5) e deve prosseguir durante a sexta- (24/5), atingiu em apenas 12 horas a marca de 100 milímetros, equivalente à média histórica de todo o mês de maio, segundo o serviço meteorológico MetSul.
Em pontos das zonas leste e sul, relativamente poupadas na primeira fase da enchente, a chuva chegou a 130 mm no mesmo intervalo, conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet)
A reportagem da BBC News Brasil circulou pelas zonas leste, norte e central da capital ao longo do dia e testemunhou diversos pontos de alagamento em vias como as avenidas Ipiranga, Bento Gonçalves, Goethe, Silva Só e outras.