
Após uma semana de tempo firme em praticamente todo Brasil, com temperaturas elevadas ao longo dos dias. No entanto, a partir do domingo (28), uma nova massa de ar polar influencia o tempo no centro-sul. E a saúde como fica?
as mudanças climáticas têm impacto direto em nosso corpo, provocando desde uma desidratação a queimaduras solares. Principalmente quando ocorrem fenômenos como as ondas de calor e o frio extremo.

Ante as mudanças climáticas, devemos tomar alguns cuidados com o nosso corpo, para manter uma alta imunidade e não ficar doente. Isso serve em especial para pessoas mais alérgicas, já que as mudanças de temperatura afetam bastante as vias respiratórias.
Em períodos com baixa umidade relativa do ar, a lubrificação das vias aéreas é reduzida, propiciando infecções e alergias. Portanto, é importante se hidratar bastante, manter o ambiente sempre limpo e arejado, livre de vírus, bactérias e agentes alérgenos.
Ambientes muito fechados propiciam a proliferação de microrganismos causadores de doenças e auxiliam na agem de infecções de uma pessoa a outra. Procure abrir as janelas e arejar todos os espaços de sua casa.
Tenha mais cuidado em períodos mais frios e com espaços sujos e poluídos, pois, nesses lugares, as bactérias, fungos e vírus encontram o ambiente ideal para se proliferar e contaminar seus hospedeiros.
Mantendo hábitos saudáveis, você consegue deixar o seu corpo sempre preparado para enfrentar todas as mudanças de temperatura. Invista em um tempo para praticar exercícios físicos, coma alimentos naturais e saudáveis e siga as nossas dicas para proteger o seu corpo do frio ou do calor.
Há consenso entre cientistas de que o clima tem um efeito profundo sobre nossa saúde e bem-estar, sendo associado a desde mudanças nas taxas de natalidade a surtos de pneumonia, gripe e bronquite.
No frio, o corpo gasta mais energia para se manter aquecido, o que acaba reduzindo a capacidade de defesa do organismo. Além disso, ambientes fechados, com grande quantidade de pessoas, facilitam a transmissão de vírus.
Mudanças bruscas de temperatura também costumam deixar as pessoas com imunidade baixa, aumentando o risco de doenças sobretudo para crianças e idosos. Nos mais velhos, a chamada amplitude térmica pode até mesmo levar à morte.
Problemas respiratórios e cardíacos
Para as pessoas que já sofrem de doenças respiratórias, a mudança brusca de temperatura é particularmente perigosa, com problemas como asma e rinite podendo se agravar.
Num estudo, pesquisadores da Universidade de São Paulo testaram a influência de mudanças bruscas de temperatura em pacientes com e sem rinite alérgica crônica. Eles foram colocados, em sessões alternadas de 30 minutos cada, numa câmara a 14°C e em outra a 26°C.
Os resultados apontaram que quem sofre de rinite alérgica tem mais chance de desenvolver sintomas respiratórios e oculares quando exposto a alterações repentinas de temperatura. Os pacientes com a doença relataram coceira e ardor nos olhos, além de falta de ar. A oscilação dos termômetros foi simulada com ar condicionado.
Segundo Carlos Carvalho, professor de Pneumologia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, as vias aéreas são preparadas para permanecer numa temperatura constante. Por isso, mudanças bruscas de temperatura podem gerar irritação, mesmo em quem não sofre de asma e rinite, disse em entrevista a Drauzio Varella.
Em períodos marcados por mudanças de temperatura e dias secos de inverno, é essencial beber bastante água para ajudar a manter úmido o muco que protege as vias respiratórias. Além disso, é recomendável tomar vacina contra gripe, se alimentar e dormir bem, se agasalhar e deixar o ar circular em locais fechados.
Mudanças bruscas de temperatura também podem provocar problemas cardíacos. Quando a oscilação de temperatura é do frio para o quente, o sangue fica mais espesso, e as artérias, contraídas, e a pressão tende a cair, aponta Max Grinberg, professor do Hospital das Clínicas da USP. Assim, é necessário mais esforço para bombear o sangue pelo corpo.
Já quando a alteração repentina é do quente para o frio, a pressão aumenta, e pode ocorrer uma crise hipertensiva. Pessoas com problemas cardíacos são, portanto, mais suscetíveis a mudanças de temperaturas.
Alteração de humor
Também há indícios científicos de que o clima pode afetar o humor, para além do desânimo comum diante de um céu nublado ou chuvoso. O chamado transtorno afetivo sazonal é um tipo de depressão que geralmente se manifesta no outono e no inverno.
O transtorno pode ser causado por alterações no relógio biológico e no equilíbrio químico do corpo. Nas estações mais frias, os níveis de melatonina e serotonina – que regulam o humor e o sono – podem ser afetados, levando à depressão.
As pessoas que vivem em climas frios são mais propensas a desenvolver o transtorno afetivo sazonal, devido ao menor número de horas de luz solar durante o outono e o inverno.
Estudos sugerem que temperaturas mais altas ou mais baixas podem afetar nossa capacidade de tomar decisões complexas. E, neste quesito, o clima frio parece ser mais vantajoso.
Isso tem a ver com a regulação da temperatura corporal. Enquanto no calor, suamos, para manter uma temperatura interna saudável, no frio, trememos para evitar a hipotermia. No entanto, resfriar o corpo parece requerer mais energia que aquecê-lo.
Assim, no calor sobra menos energia, em forma de glicose, para o cérebro, afetando os processos mentais. Portanto, quando a próxima onda de frio chegar, talvez seja hora de tomar grandes decisões.
Cuidados:
Calor de fibras naturais, Manter os pés quentes, Evitar ducha muito quente e longaProteger a pele, Cuidado com os lábios, O bom e velho escalda-pés, Movimento ao ar livre, Chás e condimentos, Cuidados especiais com as crianças, também cuidado com os idosos e os cães