Recentemente, a atriz Bella Campos, de 27 anos, gerou um debate com seus seguidores ao pedir que compartilhassem opiniões e aproveitou para revelar que detesta receber comentários sobre o seu corpo. 52i5g
Em seguida, um seguidor concordou com o alerta da atriz e disse: “Comentários sobre o corpo das pessoas, não são relevantes para a mudança dela”. Para explicar o aumento de discurso de ódio e pressão estética causada nas redes sociais, a CONTIGO! conversou com Carolina Diniz, especialista em marketing digital, que revelou detalhes de como evitar e agir em situações como essas.
Para Carolina, uma das maneiras de lidar com opiniões e críticas negativas na internet é buscando autocontrole. “Quando você entende que um comentário mal-intencionado diz mais sobre quem o fez do que sobre você, fica mais fácil não reagir de forma impulsiva. Eu já recebi críticas duras algumas até cruéis e escolhi responder com silêncio ou com educação. A nossa resposta deve refletir o nosso propósito, não a energia de quem ataca. Quando você está seguro de quem é e do impacto positivo que gera, essas críticas não têm força”, explicou.
Existe uma maneira de trasnformar o negativo em engajamento?
Sim. A especialista em marketing digital explicou que essa é uma clássica forma de mudar o conceito negativo dos comentários. “Com certeza! Já aconteceu comigo: uma crítica sobre minha forma de ensinar virou um vídeo que engajou milhares de pessoas e gerou um debate construtivo sobre métodos de aprendizagem. Tudo depende de como você escolhe usar aquilo. Às vezes, a melhor resposta é transformar o incômodo em conteúdo. Mostrar vulnerabilidade com consciência, trazer dados, experiências e até humor inteligente pode converter um ataque em conexão real”.
“Quando alguém me ataca ou critica algo pessoal, eu costumo me perguntar: ‘o que será que essa pessoa está ando?’ Muitas vezes, não é sobre mim. Então, respondo com calma, ou apenas acolho mesmo que em silêncio. Isso mostra controle emocional, e não fraqueza. A empatia, quando usada com firmeza, coloca a conversa em um outro nível. E nesse nível, a gente lidera”, continuou a especialista.