
No atacado catarinense, entre julho e agosto de 2023, foi mantida a valorização nos preços da maçã com melhor qualidade das frutas comercializadas no período. Nas centrais de abastecimento nacionais, o preço da maçã catarinense, entre julho e agosto de 2023, se valorizou em 7,7% na Ceagesp e 9,9% na Ceasaminas. Somente em agosto, as cotações da fruta catarinense tiveram uma valorização de 15% em comparação ao ano anterior. Nos oito primeiros meses de 2023, o volume negociado de maçã brasileira nas centrais de abastecimento representou 233,86 mil toneladas, sendo 45,7% do total de origem catarinense.

A quantidade exportada nacional até agosto de 2023 foi de 35,67 mil toneladas, sendo 80,1% do Rio Grande do Sul e 19,3% de Santa Catarina. Mas, em comparação com 2020, houve redução de 43% no volume exportado e diminuição de 64% em relação a 202,1 que apresentou o maior volume negociado dos últimos cinco anos. Já o volume importado foi de 77,3 mil toneladas, sendo 53,4% do Chile, 19,8% da Argentina e 19,8% da Itália. O saldo comercial de maçãs in natura nos últimos cinco anos foi negativo em 23,5 mil toneladas e US$32,4 milhões, sendo que em 2023 já está negativo em 26,6 mil toneladas e US$35,1 milhões.
Nos pomares, as maçãs precoces estão 90% em floração e 10% em frutificação, sendo que no final de agosto, após os trabalhos que quebra de dormência, a florada estava acima da média. No início de setembro, em plena florada e frutificação das frutas precoces, os produtores estão podando os ramos para facilitar o trabalho posterior de raleio, já que a expectativa é de safra cheia para essas frutas.