As trabalhadoras rurais têm se destacado em diferentes etapas do processo produtivo de alimentos e outras atividades relacionadas à geração de renda e desenvolvimento econômico social no campo. Um exemplo é a Katia Helena Fenner Rodrigues da localidade do Cruzeiro em São Joaquim, ela que é produtora de batata inglesa e pecuarista, compartilha conosco sua histórias, desafios e experiências e sua paixão pela vida no sítio e na roça. Ela que faz parte do Agromulher a maior rede de mulheres do agro que tem como propósito a capacitação, inserção e valorização das mulheres do agro, através de treinamentos on line e off line, eventos e Workshops, plataforma de conteúdo, e promoção de conteúdo nas redes sociais.

Acompanhe a entevista de Kátia concedida ao São Joaquim on line:

Uma frase : Mulheres apoiando mulheres para superar os desafios. Como você se sente em relação a poder dar a voz as mulheres, com isto acha que já pode estar contribuindo com elas, nesta luta de mostrar na prática o quanto a força da mulher contribui na agricultura.

Katia: Eu acho muito importante as mulheres se apoiarem uma com as outras mostrando o trabalho delas, pois por muito tempo agente sempre foi notada como do lar. Como se a mulher do sítio não fizesse outra função a não ser cuidar da casa e dos filhos , da horta, e mesmo cuidando da horta ou da casa nos temos uma participação muito grande no agro, mesmo por exemplo uma cozinheira que cozinha para um grupo de funcionários, ela tem uma participação no agro. E neste grupo muitas insentivam e dão força e voz r vez a lideranças femininas, que tenham coragem e não sintam vergonha de ter as mãos calejadas pelo trabalho na terra os cabelos um pouco mal tratados pelo sol, sintam sim é orgulho, a pensar que nós só agro está mudando está tendo uma nova cara, porque estamos vendo mulheres maravilhosas que estão dominando muito bem maquinários e conseguem mostrar toda beleza toda força e rusticidade, sem perder a essência da mulher.

Como veio o convite para você fazer parte do Agromulher.Qual a localidade de São Joaquim que você tem a propriedade que trabalha. Plantação de batata e também pecuarista.
Katia: Eu fazia parte de grupos de agricultoras a maioria fora do estado como o Paraná RS e este grupo era mulher essência agro. É lá eu tinha participação tanto no nas mídias quanto no grupo do whats e por muito tempo eu seguia aquela página e depois eu entrei para o grupo e elas postam fotos de mulher na lida do campo, mulheres que fazem alguma serviço no agronegócio, independente são que faz do tamanho da propriedade ou se ela é somente colaboradora ou proprietária, e eu fiz um vídeo uma vez postei na internet, e elas colocaram que era a respeito de uma amiga que veio me visitar e eu contando a história e este vídeo deu um upgrade na página chegou a quase cem mil os e compartilhamemtos um engajamento bem bacana e dali para cá as pediam para mim fazer vídeos na minha lida como sou produtora de batata lá eles nunca tinham visto uma mulher lutar com lavoura de batata geralmente as mulheres deste grupo lutavam mais com gado de leite na pecuária leiteira ou com suíno ou avicultura ou ovinocultura, então com lavoura mesmo era só algumas com soja ou milho, silagem.

E dali para frente eu comecei a receber convites de outros grupos e elas postaram fotos inclusive uma marca famosa ” Sou produtor Rural” pediam para enviar minhas fotos para lá, orgulho de ser rural que era a página.

Sobre a tua infância o amor pelo campo o que teus bisavós, avós e pais te deixaram de lição sobre valorizar a vida no campo.
Katia: A lição que eu tenho é este amor, a herança todos nós que temos filhos eles vão ser herdeiros, mas a sucessão a paixão o amor que você tem que ter pelo campo já vêm, nasce contigo, o agro ele escolhe agente, muitas pessoas não permanecem nele, embora ser de pessoas que tem a propriedade muitos não permanecem nele, as vezes pela própria escolha, pois escolhe ser fazer outra coisa, cada um tem que buscar aquilo que se faz ser feliz e eu me sinto feliz aqui eu me sinto realizada aqui eu amo o que eu faço eu sempre amei e criei os meus filhos aqui e a minha vida é aqui.

Eu sou natural de Porto Alegre. Mas o meu pai era de São Joaquim, e casou-se com a minha mãe que era gaúcha, e fui criada pelos meus avós até os 7 anos de idade e sou bisneta e neta de tropeiros e pecuaristas, e filha de produtos rural, e tenho um grande orgulho disto, eu nunca me neguei a minhas raízes, sempre fiz parte do campo, sempre trabalhei e aprendi a trabalhar com os animais com a questão de roça (lavoura), eu comecei a trabalhar depois que conheci meu companheiro e ele me ensinou muito eu sei lutar no maquinário, faço diversas funções designadas no sítio, como cortar lenha, arar a terra, agora temos um pomar eu comecei a abrir galhos sozinha, ajudo a fazer cerca então não tem limitação exceto se for um serviço de pesado muito peso, mas nós mulheres sempre somos de encarar os obstáculos existe uma força imensa no nosso “Ser, para nós mulheres no campo.

Eu tenho meu filho Pablo que está com 27 anos, e o João Victor que está com 21 anos e os bisavós era o João Tomaz de Oliveira era casado com Virgínia da Silva Matos, a minha avó e o meu avô paterno era o Hugo Exilio Rodrigues casado com Silvina Oliveira Rodrigues. É o meu pai era João Exilio Rodrigues a minha mãe Tereza Fenner.

Uma frase:
Katia: Eu gosto muito de uma frase que nos acompanha que e : VAMOS JUNTAS FAZER A DIFERENÇA QUE O MUNDO PRECISA.

Meu insta @fennerkatia meu face Katia Helena Fenner Rodrigues





Eu agradeço muito ao interesse de vocês eu fiquei muito feliz pelo convite desta página do São Joaquim on line é muito conhecida. Obrigada por me da a voz de poder mostrar um pouquinho do que agente faz né valorizando a mulher do campo.
Por Agência de notícias São Joaquim on line